Jogos Olímpicos : Seul 1988
Os jogos olímpicos em Seul foi chamado oficialmente de XXIV Olimpíada, foi realizada em Seul, na capital da Coréia do Sul,por volta de 17 de setembro e 2 de outubro de 1988, com a participação recorde de 159 países e 8.391 atletas, entre eles 2.194 mulheres.
Após os
boicotes ocorridos nos jogos anteriores em Montreal, Moscou e Los Angeles,
estes Jogos tiveram a presença de nações de todo o planeta, à exceção da Coréia
do Norte, sua vizinha comunista, que não teve atendido seu pedido para uma coparticipação
como sede olímpica e de Cuba. Países como Etiópia, Ilhas Seychelles e Nicarágua
também não participaram devido a dificuldades econômicas para enviarem suas
equipes.
Seul foi
escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 1988 em uma votação realizada em 30
de setembro de 1981, ficando à frente da cidade japonesa de Nagoia.
Como
consequência dos problemas financeiros das edições anteriores, apenas duas
cidades se interessaram a se candidatar para a sede dos Jogos de 1988: Seul e
Nagoia, no Japão.
A
votação ocorreu na 84ª sessão do Comitê Olímpico Internacional e 11º Congresso
Olímpico, realizados na cidade de Baden-Baden, na então Alemanha Ocidental.
Fatos e
destaques
Os Jogos de
Seul começaram sob o clima de emoção e de uma ovação sem precedentes, com a
tocha olímpica entrando no estádio conduzida por Sohn Kee-chung, aos 75 anos e
com reluzentes cabelos brancos, maior herói olímpico coreano, que 52 anos
antes, com o nome de Kitei Son. ganhou a medalha de ouro na maratona
representando o Japão, que ocupava militar e politicamente a Coréia naqueles
tempos.
Emplacou o
que viria a se tornar um single que jamais voltaria a se repetir em temas de
abertura de Olimpíadas: Hand in Hand. Feita exclusivamente para o evento, este
hit mistura paixão, dedicação ao esporte e espírito de equipe. Em se tratando
de um hite temático, este single foi aprovado pelo Comité de Organização
Olímpico de Seul e a interpretação, pelo que se tem notícia, é do grupo que se
denomina apenas como “Coreana”.
O canadense
Ben Johnson produziu as manchetes e o maior escândalo de doping dos Jogos e da
história olímpica nos 100m rasos. Numa prova esperada com ansiedade e
acompanhada ao vivo pela TV por bilhões de pessoas ao redor do mundo, Johnson
derrotou seu maior adversário e mais famoso corredor da época, o
norte-americano Carl Lewis, quatro medalhas de ouro nos Jogos de Los Angeles
quatro anos antes, estabelecendo o recorde mundial de 9s79, marca impensável
para a prova naqueles dias. Dois dias depois, o mundo perplexo tomava
conhecimento de que Johnson havia sido pego no exame anti-doping pelo uso do
esteróide stanozolol, sendo obrigado a devolver sua medalha de ouro – entregue
a Lewis, segundo colocado – e recebendo a pena de dois anos de banimento do
esporte.
Florence
Griffith-Joyner conquista três ouros nas provas de velocidade para o atletismo
dos Estados Unidos. Por Portugal, Rosa Mota segue os passos do precursor Carlos
Lopes e conquista, na maratona feminina, o segundo ouro da história de
Portugal. Rosa já havia ganhado o bronze na mesma prova nos Jogos de Los
Angeles.
Kristin Otto,
da Alemanha Oriental, é o maior nome da natação em Seul ganhando seis medalhas
de ouro. Matt Biondi dos Estados Unidos conquista cinco e Janet Evans três.
Participando
como canadense naturalizado, o inglês Lennox Lewis derrotou o americano Riddick
Bowe na categoria dos super-pesados e conquista a medalha de ouro no boxe.
Ambos subiriam para a categoria pesado e se tornariam campeões mundiais.
Pela primeira
na história olímpica, as três medalhas individuais no adestramento, do hipismo,
são todas ganhas por mulheres.
A esgrimista
sueca Kerstin Palm se torna a primeira atleta a participar de sete Jogos
Olímpicos consecutivos.
O
norte-americano Greg Louganis conquista pela segunda vez o ouro nos saltos
ornamentais, após abrir a cabeça batendo no trampolim durante um salto nas
eliminatórias da prova.
Seul marca a
estréia do tênis de mesa, dominado pela China e pelos anfitriões, e a volta do
tênis após um hiato de 64 anos. A alemã Steffi Graf, maior tenista da época e
vencedora de quatro torneios profissionais do Grand Slam, é a primeira campeã
olímpica feminina após o retorno.
Anthony
Nesty, do Suriname, é o primeiro negro a ganhar uma medalha de ouro na natação
e a primeira de seu país, nos 100m borboleta.
Dois
halterofilistas búlgaros têm suas medalhas cassadas após darem positivo no
exame anti-doping. O escândalo faz com que a delegação da Bulgária se retire
dos Jogos.
O último time
amador de basquete norte-americano em Olimpíadas perde pela terceira vez, em 11
edições, a medalha de ouro no basquete. Nos Jogos seguintes, com a presença de
atletas profissionais oficialmente permitida, passariam a participar com sua
força máxima convocada na NBA e mostrariam ao mundo o dream team de Michael
Jordan e Magic Johnson.
Lawrence
Lemieux, velejador canadense da classe Finn, estava em segundo lugar rumo a uma
medalha de prata na regata final de sua classe, quando abandonou a prova para
ajudar um competidor que havia caído ao mar e se afogava. Lemieux acabou
chegando apenas em 22º lugar, mas foi premiado pelo COI com a Medalha Pierre de
Coubertin, por seu espírito esportivo e humanitário. Foi o único condecorado
desta maneira até os Jogos de 2004, quando o maratonista brasileiro Vanderlei
Cordeiro de Lima receberia esta mesma comenda, por seu espírito esportivo em
continuar na prova após ser jogado para fora da pista por um fanático
religioso, quando liderada a maratona perto da chegada. Com mais sorte que
Lemieux, Vanderlei ainda conquistou a medalha de bronze.
Participação
brasileira:
A delegação
brasileira teve 171 atletas, sendo 136 homens e 35 mulheres, além de 65
técnicos e oficiais.
O vôlei
masculino foi 4º, tendo perdido para a Argentina por 3 a 2 na disputa pelo 3º
lugar. Nesta seleção tínhamos: Renan, William, Montanaro, Carlão, Amauri,
Paulão, Maurício, entre outros. O técnico era Bebeto de Freitas. O vôlei
feminino terminou em 6º. Era a famosa seleção das Anas: Moser, Claudia, Richa e
Lúcia.
Os irmãos
Grael trouxeram 2 medalhas de bronze no iatismo nas classes Star e Tornado,
tendo cada um vencido uma regata. O Brasil teve ainda boas classificações em
outras classes: 5º na Soling, 7º na 470 e 7º na Flying Dutchman.
Na natação
participamos da final dos 200 costas com Rogério Romero. – No hipismo fomos 8º
colocado por equipes em saltos (André e Christin Johannpeter, Paulo Stewart e
Vitor Alves Teixeira).
O Brasil
perdeu a final de futebol para a URSS na prorrogação por 1 a 0, mas cumpriu uma
excelente campanha vencendo a Nigéria (4×0), Austrália (3×0), Iugoslávia (2×1),
Argentina (1×0) e a Alemanha na semifinal (3×2, nos pênaltis). Romário, com 7
gols, foi o artilheiro. A seleção tinha ainda Valdo, Jorginho, Taffarel, André
Cruz, entre outros.
O basquete
masculino foi o 5º colocado e teve em Oscar um grande destaque. Oscar chegou a
marcar 55 pontos contra a Espanha, 46 pontos contra a URSS e Porto Rico, 44
pontos contra a China, e 41 pontos contra o Canada.
No atletismo,
Joaquim Cruz ganhou a medalha de prata nos 800, perdendo para o queniano Paul
Ereng depois de tê-lo vencido na 2ª eliminatória e perdido para ele na
semifinal. Zequinha Barbosa foi o 6º nesta final. Ereng fez 1:43.45 e Joaquim
Cruz 1:43.90. Robson Caetano trouxe a medalha de bronze nos 200 metros com o
tempo de 20s04, depois de ter vencido sua série nas 2 primeiras eliminatórias e
sido o 2º na semifinal.
No atletismo
feminino as melhores atuações foram de Maria Magnólia Figueiredo nos 400 rasos,
Soraya Teles nos 800 e Conceição Geremias no heptatlo.
No judô,
Aurélio Miguel finalmente conquista uma medalha de ouro para o Brasil, tendo
vencido 4 lutas antes de derrotar o alemão Marc Meiling na final.
O Brasil
participou ainda de tiro ao arco, boxe, esgrima, ginástica, remo, tiro,
halterofilismo, tênis de mesa, tênis (com Luiz Mattar, Ricardo Acioly e Gisele
Miró) e ciclismo (com boas atuações de Clóvis Anderson, sendo o 10º no
quilômetro contra o relógio e Fernando Louro 12º na prova de 30 km por pontos e
o 18º por equipes na prova de 100 km).
Modalidades
disputadas
Atletismo
Basquetebol
Boxe
Canoagem
Ciclismo
Esgrima
Futebol
Ginástica
Halterofilismo
Handebol
Hipismo
Hóquei sobre
a grama
Judô
Lutas
Nado
sincronizado
Natação
Pentatlo
moderno
Pólo aquático
Remo
Saltos
ornamentais
Tênis
Tênis de mesa
Tiro
Tiro com arco
Vela
Voleibol
Orçamento e Obras
O orçamento
inicial dos Jogos de Seul era de 747,7 bilhões de wons. As principais fontes de
renda foram a venda dos direitos de transmissão e de moedas comemorativas e uma
loteria criada pelo governo especialmente para o evento. Os patrocinadores
(classificados em "patrocinadores oficiais", "fornecedores
oficiais" e "licenciados") injetaram mais de cem bilhões de wons
na organização do evento.
O governo
sul-coreano contribuiu para o projeto desde os estágios iniciais, com a criação
do ministério do esporte (desvinculado do ministério da educação) e de grupos
de trabalho que atuaram em diversas frentes. A população do país também se
envolveu com a organização, através de comitês locais de promoção dos Jogos
Olímpicos. O meio-ambiente foi recuperado com programas de reflorestamento,
plantio de flores em espaços urbanos e revitalização do rio Han.
Duas novas
linhas de metrô foram construídas, a sinalização de trânsito foi renovada e um
sistema de rodízio de veículos foi implantado durante o evento para evitar
congestionamentos. O Aeroporto Internacional de Gimpo foi reformado, quase
dobrando sua capacidade anual de passageiros. Diversos espaços públicos com
potencial turístico também foram reformados.
Locais de
competição
Olympic
Gymnastics Hall, sede das competições de ginástica nos Jogos de Seul (foto de
2008).
Seul utilizou
vinte e uma instalações já existentes (muitas delas usadas nos Jogos Asiáticos
de 1986) e construiu outras. Os locais de competição estavam distribuídos em
duas regiões principais, mas havia instalações espalhadas pela cidade inteira.
No Complexo Esportivo de Seul estavam o Estádio Olímpico, com capacidade para
cem mil pessoas, o Ginásio Chamshil, sede do basquetebol, o parque aquático,
sede do polo aquático, dos saltos ornamentais e do nado sincronizado, e o
Ginásio dos Estudantes, sede do boxe.
No Parque
Olímpico foram construídos os ginásios da ginástica, da esgrima e do
levantamento de peso, além do complexo de tênis, do velódromo e da piscina que
recebeu as provas de natação.
Além dessas
duas regiões, novas instalações construídas para os Jogos incluíram a raia de
remo e canoagem, o complexo equestre, o Ginásio da Universidade Nacional de
Seul, sede do tênis de mesa, e o ginásio do handebol em Suwon. Entre as
instalações já existentes, o Ginásio Changchung, sede do judô, o Estádio
Seongnam, sede do hóquei sobre a grama, e o Estádio Tongdaemun, a mais antiga
praça esportiva de Seul (construída em 1926), que recebeu algumas das partidas
preliminares do futebol, que também foi disputado em estádios das cidades de
Busan, Daegu, Gwangju e Daejeon.
Marketing e design
O logotipo
dos Jogos foi escolhido pelo Comitê Organizador entre vinte e seis trabalhos
inscritos, e é um samtaeguk, tradicional figura sul-coreana, reconhecida
internacionalmente. O símbolo, com três cores, representa ao mesmo tempo a
chegada de pessoas de todas as partes do mundo à Coreia do Sul e a busca humana
por felicidade e prosperidade.
Outro
concurso escolheu o mascote do evento. Entre 4 344 candidatos, o escolhido foi
um tigre, animal que representa o vigor e o espírito de luta do povo coreano e
está presente no folclore do país. Hodori (cujo nome significa "tigre
menino”) usava um colar com os anéis olímpicos e um sangmo, tradicional chapéu
coreano.
O pôster
oficial dos Jogos foi feito com técnicas de computação gráfica e trazia uma
pessoa conduzindo uma tocha abaixo dos anéis olímpicos, representando os ideais
olímpicos iluminando o progresso da humanidade. Foram ainda elaborados pôsteres
para cada um dos esportes disputados em Seul e outros com elementos da cultura
do país.
Revezamento
da tocha
Tocha dos
Jogos de Seul.
Seul elaborou
vários projetos para o revezamento da tocha, entre eles a passagem do símbolo
por todos os países do mundo ou por cidades símbolos de cada cultura. Os altos
custos e o retorno publicitário duvidoso fizeram o comitê organizador optar por
um revezamento mais simples, passando apenas por cidades gregas e sul-coreanas,
com uma parada técnica na Tailândia.
As tochas
foram produzidas pela Korea Explosives Ltd. E seu design foi semelhante à usada
no revezamento dos Jogos Asiáticos de 1986. Com o desenho de dois dragões
simbolizando a harmonia entre leste e oeste, cada tocha, feita com latão e
plástico, tinha 55 centímetros de altura e pesava cerca de um quilograma. A
chama podia chegar a uma altura de 40 centímetros e era resistente a água,
areia e a ventos de até 72 quilômetros por hora.
A chama foi
acesa no dia 23 de agosto em Olímpia, seguindo o ritual da Carta Olímpica. O
grego Thanassis Kaloyannia, que competiria nos 400 metros do atletismo em Seul,
foi o primeiro a conduzir a tocha, iniciando um trajeto de 374 quilômetros até
Atenas, que foi concluído na noite do dia 25. Após uma cerimônia no Estádio
Panathinaiko e outra no Partenon, a chama foi guardada em uma lamparina e o voo
levando a delegação coreana decolou no fim da noite.
A delegação
fez uma parada em Bangkok, Tailândia, onde a tocha foi acesa pelo prefeito da
cidade e conduzida pelas dependências do aeroporto por Porntip Nakhirunkanok,
Miss Universo 1988, e por outros dois tailandeses. No dia seguinte, a comitiva
seguiu viagem, chegando à ilha de Jeju na manhã do dia 27, dando início ao
revezamento doméstico, que durou vinte e dois dias e teve um trajeto em
zigue-zague, que, segundo os organizadores, simbolizava harmonia.
O revezamento
passou, entre outras cidades, por Busan, Suncheon, Daegu, Daejeon, Cheongju,
Suwon e Incheon até chegar a Seul no dia 16 de setembro, véspera da cerimônia
de abertura.
Abertura
A cerimônia de abertura ocorreu na manhã do dia 17 e começou com um desfile de 457 barcos no Rio Han e a Procissão do Tambor do Dragão no interior do estádio, que reuniu mais de 400 percussionistas e três tambores gigantes. Segmentos de dança homenagearam a origem grega dos Jogos e mais de mil universitários sul-coreanos formaram no centro do estádio o numeral 88, ano dos Jogos, e a palavra em inglês Welcome ("Bem-vindos"). Após a entrada do presidente da Coreia do Sul Roh Tae-woo, o mesmo grupo formou a palavra "bem-vindos" em coreano e os desenhos dos anéis olímpicos e do logotipo oficial dos Jogos de Seul.
Seguiu-se o desfile dos atletas, que foi iniciado por trezentas moças que entraram no estádio conduzindo bandeiras com os anéis olímpicos e o logotipo desta edição e a delegação da Grécia, tradicionalmente a primeira a desfilar. As demais delegações entraram em ordem alfabética de acordo com seus nomes em coreano, exceto a do país anfitrião, que foi a última a entrar. O protocolo foi seguido com os discursos oficiais, a declaração de abertura, o hasteamento da Bandeira Olímpica e a soltura de 2 400 pombas brancas, simbolizando liberdade e paz.
A tocha olímpica entrou no estádio conduzida por Sohn Kee-chung, campeão olímpico da maratona nos Jogos de Berlim 1936, que entregou a tocha a Im Chun-ae, campeã do salto triplo nos Jogos Asiáticos de 1986. Ela deu uma volta na pista de atletismo e entregou a tocha a Kim Won-Tak, Chung Sun-Man e Sohn Mi-Chung, três jovens atletas sul-coreanos (Won-Tak participaria da maratona olímpica dias depois). Uma estrutura os suspendeu até a pira de 22 metros de altura e eles a acenderam. Um dos maiores incidentes da história olímpica ocorreu neste momento, quando várias das pombas que haviam sido soltas minutos antes estavam pousadas na pira e seu acendimento causou a morte de algumas.
A cerimônia formal se encerrou com os juramentos olímpicos, o hino nacional sul-coreano e a saída dos atletas. Seguiu-se uma segunda parte artística composta por sete segmentos, com destaque para a apresentação de mais de setenta paraquedistas. Encerrando a cerimônia, a canção oficial dos Jogos, Hand in Hand, da banda Coreana, foi executada.
Encerramento
Às 19h do dia
2 de outubro começou a cerimônia de encerramento, com quinhentos ginastas e 300
percussionistas celebrando o sucesso dos dezesseis dias anteriores. Os
componentes se posicionaram em volta do campo e em seguida os atletas foram
chamados, entrando no estádio sem divisão de delegações. Quando todos os
atletas entraram no gramado, foram executados os hinos da Coreia do Sul, da
Grécia e da Espanha (sede da edição seguinte dos Jogos), acompanhados dos
hasteamentos das bandeiras dos três países.
A parte
artística se iniciou com danças típicas enquanto um grupo de pessoas montava
uma ponte em formato de S. No segmento "Navios Partindo" foi
apresentada uma performance de pansori. O presidente do comitê organizador e o
presidente do COI fizeram seus discursos e a Bandeira Olímpica foi transmitida
do prefeito de Seul para o prefeito de Barcelona. Dançarinos das duas cidades
se encontraram para homenagear a sede olímpica seguinte.
A Bandeira
Olímpica hasteada na cerimônia de abertura foi arriada e retirada do estádio e
a pira gradualmente foi se apagando, deixando o estádio quieto. O silêncio foi
interrompido por um daegeum, espécie de flauta de bambu tipicamente
sul-coreana. Em seguida, 800 dançarinos entraram na pista, carregando uma
lanterna de seda cada. A canção folclórica Arirang foi executada. Os mascotes
de Seul, Hodori, e de Barcelona, Cobi, se despediram do público e uma queima de
fogos de artifício encerrou a cerimônia exatamente às 20h25.
quadro de medalhas
Posições
|
País
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
Total
|
1
|
União Soviética
|
55
|
31
|
46
|
132
|
2
|
Alemanha Oriental
|
37
|
35
|
30
|
102
|
3
|
Estados Unidos
|
36
|
31
|
27
|
94
|
4
|
Coréia do Sul
|
12
|
10
|
11
|
33
|
5
|
Alemanha Ocidental
|
11
|
14
|
15
|
40
|
6
|
Hungria
|
11
|
6
|
6
|
23
|
7
|
Bulgária
|
10
|
12
|
13
|
35
|
8
|
Romênia
|
7
|
11
|
6
|
24
|
9
|
França
|
6
|
4
|
6
|
16
|
10
|
Itália
|
6
|
4
|
4
|
14
|
24
|
Brasil
|
1
|
2
|
3
|
6
|
29
|
Portugal
|
1
|
0
|
0
|
1
|